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OHpositivo

Oliveira do Hospital... no sopé da Serra da Estrela!

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Oliveira do Hospital... no sopé da Serra da Estrela!

Espectáculo de "Dança Oriental, Dança do Ventre" decorreu hoje na Casa da Cultura César Oliveira.

17.06.07, OHpositivo - Nuno Oliveira

Decorreu hoje na Casa da Cultura César Oliveira em Oliveira do Hospital, a primeira apresentação ao vivo de um espectáculo de divulgação de "Dança Oriental, Dança do Ventre", levado a efeito pela Escola Profª. Naadirah.

Com sala cheia, destacando-se a presença de familiares das alunas, e num ambiente de muita cor e música, presenceou-se a uma magnífica actuação de dança por parte de todas as intervenientes que maravilharam os presentes com os seus conhecimentos sobre esta arte corporal.

Sem dúvida, que valeu a pena assistir a este espectáculo, esperando assim, que o mesmo volte a estar entre nós, brevemente.

Parabéns.

A Dança Oriental, Dança do Ventre

"A origem da dança oriental que é uma das danças mais antigas do mundo e que combina elementos de diferentes países do Médio Oriente e Norte de África, situa-se no antigo Egipto. Nos países árabes, esta dança é conhecida como Raks Sharki que significa literalmente, dança oriental. O nome "Dança do Ventre" começou a ser utilizado no século XIX pelos europeus que viajaram aos países exóticos em busca de novas culturas. Estes viajantes atribuíram este nome à dança devido aos surpreendentes movimentos do ventre e ancas que não existiam nas danças europeias.

Além do Raks Sharki (Dança Oriental) existe a dança chamada Raks Baladi (Dança do Povo).O Raks Baladi é uma dança mais elementar, praticamente sem deslocações e com movimentos de anca predominantes, enquanto que o Raks Sharki é mais refinado e rico, inclui grandes deslocações, voltas e movimentos de todas as partes do corpo, ainda que os de anca sejam os mais importantes.

As mulheres mais talentosas na arte da dança eram apelidadas de odaliscas, e por vezes, quando finalizavam a dança nas celebrações ou durante o seu tempo libre, frequentemente reuniam-se dentro do harém e dançavam para elas próprias.
As danças realizadas entre elas, eram um meio de escape, para poder suportar a vida de clausura que levavam dentro dos haréns nos quais viviam.

Em alguns povos da antiguidade pensava-se que a fertilidade humana estava directamente relacionada com a terra. Às mulheres, que eram quem criavam novas vidas, eram-lhes atribuídos poderes mágicos. Na Grécia y Roma antigas eram realizadas diferentes danças de fertilidade. Estes ritos ou similares tiveram lugar na Mesopotâmia, Fenicia, Egipto, Arabia e Índia. Nestas cerimónias participavam um grande número de mulheres. Dançavam, cantavam e inclusive algumas mulheres se ofereciam aos homens em honra às deusas. O propósito destas cerimonias era trazer o poder das deusas à terra e favorecer a fertilidade.

Durante o século IV D. C. no Cristianismo e no Islão passaram a dominar o Médio Oriente. Usurparam as festas e rituais pagãos e apropriaram-se destes adaptando-os à sua nova religião, também destruíram os rituais com culto às deusas e trataram de eliminar as danças femininas relacionadas com a sexualidade e a fertilidade.

Desde os princípios deste século, as bailarinas têm ocupado um lugar importante. Actualmente, praticamente todas as mulheres árabes sabem dançar raks baladi, aprendem desde crianças em festas e reuniões familiares, mas são poucas as que decidem ser profissionais, porque ser bailarina não está bem visto numa sociedade tradicionalmente muçulmana.
Hoje em dia, tanto no oriente como no ocidente, a dança árabe, também apelidada de bellydance, tem-se desenvolvido e popularizado. Actualmente existem muitas mulheres e homens ocidentais que se dedicam à prática desta dança. Salaam Aleikom"

 

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