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Oliveira do Hospital... no sopé da Serra da Estrela!

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INTERNACIONAL | Acreditar em Deus pode ajudar a acabar com a ansiedade e reduzir o stress

11.03.09, OHpositivo - Nuno Oliveira

A pesquisa, publicada na revista "Psychological Science", e efectuada pela Universidade de Toronto no Canadá, teve como base as reacções cerebrais de pessoas de diferentes religiões e de ateus, após submetidos a vários testes.

Numa primeira análise os cientistas concluíram que quanto mais elevada era a fé dos voluntários, mais tranquilidade demonstravam no desempenho das suas tarefas, até mesmo quando erravam.

Os investigadores afirmam que os participantes que obtiveram melhor resultado nos testes não eram fundamentalistas, mas acreditavam que "Deus deu sentido às suas vidas".

Comparados com os ateus, eles mostraram menos actividade no chamado córtex cingulado anterior, a área do cérebro que ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controlo, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro.

"Esta parte do cérebro é como um alarme que toca quando uma pessoa comete um erro ou se sente insegura", disse Michael Inzlicht, professor de psicologia e coordenador da pesquisa, citado pelo Globo.com, acrescentando que "os voluntários religiosos ou que simplesmente acreditavam em Deus mostraram muito menos actividade nesta região. Eles são muito menos ansiosos e se sentem menos stressados quando cometem um erro."

O cientista, no entanto, lembra que a ansiedade é "uma faca de dois gumes", necessária e útil em algumas situações.

"Claro que a ansiedade pode ser negativa, porque quando se sofre repetidamente com o problema, pode-se ficar paralisado pelo medo", explicou. "Mas ela tem uma função muito útil, que é avisar-nos quando estamos a fazer algo errado. Quando não nos sentimos ansiosos com um erro, que ímpeto se vai ter para mudar ou melhorar para não se voltar a repetir o mesmo erro?".

Os voluntários religiosos eram cristãos, muçulmanos, hinduístas e budistas.

Grupos ateus argumentaram que o estudo não prova que Deus existe, apenas mostra que ter uma crença é benéfico.